Autismo na mídia...
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Hoje tivemos a cobertura da Global sobre o Autismo. Primeiro foi o "Encontro com Fátima Bernardes" que recebeu a visita da D. Berenice, mãe de autismo, que por conta própria diagnosticou seu filho com a síndrome, já que os médicos diziam não saber o que poderia ser. Depois que ela estudou muito à respeito e teve a suspeita, conduziu o filho a um psiquiatra já com uma lista de todos os hábitos do filho que poderiam caracterizá-lo como um postador da doença. Veja o Vídeo clicando aqui.
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Á partir daí teve início uma nova luta dela. A luta por um escola que estivesse preparada e até mesmo aceitasse seu filho.Prova disso é o que vimos hoje no Link Vanguarda, quando uma representante da Secretaria municipal de Educação falou com todas as letras que a cidade não está preparada para atender os autistas.
A apresentadora Amanda foi muito feliz quando perguntou: "Se a rede é inclusiva e os autistas são especiais como os outros, como a rede não está preparada para entendê-los?"
E seguiu dizendo que fica preocupada ao vê-la (D. Iara, representante da Secretaria de Educação) torcer o nariz quando a repórter Nathalia Teodoro questionou sobre a falta de atendimento, como foi apresentado na reportagem...." Veja a reportagem clicando aqui.
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Foi exatamente sobre esse assunto que editorial do telejornal local da hora do almoço da Rede Vanguarda, o Link Vanguarda, tratou no dia de hoje. Uma representante da Secretaria Municipal de Educação, D. Iara, chegou a dizer que o município não etá preparado para atender portadores de autismo na rede. Em questionamento feito pela repórter Nathalia Teodoro e pela apresentadora Amanda Costa, ela repetiu que a prefeitura não tem profissionais e locais preparados para atender alunos com essa especialidade. O que deixou bem claro para nós, telespectadores, que o despreparo começa na própria secretaria pela maneira indelicada em que a D. Iara respondeu as questões. Um comentário feito pela apresentadora foi o ponto alto da entrevista. Ela lembrou que autismo sempre foi uma especialidade, antes mesmo da legislação específica de dezembro, e que se a prefeitura diz que a educação da cidade é inclusiva já deveria estar preparada para atender todas as especialidades, inclusive o autismo.
Como uma das características do jornal, muitos internautas deixaram seu posicionamento sobre o assunto. Um desses comentários foi o meu e segue abaixo:
"Muitos pais de alunos especiais preferem colocar os filhos numa escola especial pois sabem que as escolas públicas não estão preparadas para atendê-los".
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Como muitos sabem eu tenho especialidade e Autismo, tendo focado minha formação acadêmica no trabalho com portadores da síndrome e diversos Transtornos Globais do Desenvolvimento, e ver como muitos ainda tratam a causa como secundária, mesmo diante de uma legislação de quase duas décadas que fala sobre a inclusão e a necessidade de todas as escolas estarem preparadas para atender essa demanda, que é crescente, deixa muito claro que talvez precisemos de mais vinte anos para ver um atendimento no mínimo igualitário para pessoas especiais. Esperamos que não!
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